A dor sempre esteve no meu encalço como uma espécie de sanguessuga e por mais que eu tentasse me afastar, separar da dor ela sempre recusou-se a me abandonar.
A dor tem um efeito reflexivo tão profundo em mim onde ela obriga-me a adentrar e dialogar no meu verdadeiro eu ou aparências inconscientes do meu eu.
A convivência com a dor me fez amadurecer de tal forma que ela acabou sendo a minha maior educadora.
Aprendi com a dor o quanto sou sensível, porém não tornei-me fraco ou frágil.
Compreendi com a dor que o cair é uma aprendizagem, renovação e fortalecimento.
Assim convivemos eu dentro da dor e a dor convivendo em mim.