domingo, 18 de setembro de 2011

Agradecimentos


Agradeço primeiramente, a Natureza por ter permitido e 

autorizado a minha existência, assim como me forneceu os 

meios necessários para que eu pudesse existir.

Agradeço ao Cosmo por sua infinita onda energética, bem como as suas leis, as quais orientam e coordenam essa grande casa na qual estamos e vivemos, o Planeta Terra. Nesse Cosmo também atua uma força indestrutível atemporal que está em tudo e em todos, um principio ativo intitulado Deus.

Agradeço ao Tempo por proporcionar-me esta grandiosa 

oportunidade que é contemplar a Natureza, o Cosmo e as 

pessoas. Agradeço-lhe por permitir encontrar pessoas 

bonitas, inteligentes e sinceras.

Agradeço a Deus, o ser Supremo, astro encantado, um 

artista que emana alegria e sabedoria e que possibilita aos 

dotados de sensibilidade e sagacidade aproximar-se dele e 

melhor viverem destituindo-se das doenças e imbecilidades 

contemporâneas.

Por fim, agradeço aqueles e aquelas que se aproximaram 
de mim e assim me proporcionaram estabelecer uma interação energética gestada no respeito, carinho e fraternidade.
                                                                                           

O tempo



Peço licença ao tempo para escrever essas miseras linhas. Mas o que gostaria mesmo era de lhe pedir desculpas.

Desculpa por minha estupidez intempestiva, pouco contemplativa.

Desculpa por não compreender a dimensão do carinho fraterno e sincero, o qual meus poucos amigos me dedicam.

Desculpa por na minha superficialidade juvenil não conseguir captar suas mensagens.
 Mas desculpa é pouco, o certo mesmo era pedir perdão, palavra forte - impactante que muito bem sintetiza este momento.

Aliás, no momento atemporal e imprevisível ensinado pelo tempo percebi muito de mim no outro e muito do outro em mim e então me perguntei- Quem sou eu? E então descobri que esta resposta estava dentro de mim, mas que só a conseguiria visualizar a partir do momento que melhor aprendesse a me relacionar com o tempo.E eis que me coloquei de joelhos diante dele para então obter a seguinte resposta: Entender o tempo é impossível, ou talvez não esteja ainda preparado, todavia contemplá-lo é fácil, é só observar as maravilhas que ele nos proporciona. Com seus encontros nos encanta - nos seus desencontros nos emociona.

No seu jogo de esconde e acha, uma lição ele nos ensina; devemos cuidar do que está diante de nós, pois ele adora brincar com os encontros e desencontros.
Eita tempo rei! Ensinai-me a compreender a magnitude de um momento! De um instante que não volta, não se repete. 
Espero que o tempo lhes reserve momentos inesquecíveis recheados de afeto e carinho, pois é disso que o cosmo precisa de meiguice e doçura.

Uma homenagem a todos aqueles e aquelas que se consideram meus amigos.

                                                                    

domingo, 5 de junho de 2011

Eu e a dor

A dor sempre esteve no meu encalço como uma espécie de sanguessuga e por mais que eu tentasse me afastar, separar da dor ela sempre recusou-se a me abandonar.

A dor tem um efeito reflexivo tão profundo  em mim onde ela obriga-me a adentrar e dialogar no meu verdadeiro eu ou aparências inconscientes do meu eu.

A convivência com a dor me fez amadurecer de tal forma que ela acabou sendo a minha maior educadora.

Aprendi com a dor o quanto sou sensível, porém não tornei-me fraco ou frágil.

Compreendi com a dor que o cair é uma aprendizagem, renovação e fortalecimento. 

Assim convivemos eu dentro da dor e a dor convivendo em mim.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Minúsculo

Sentir-se pequeno e ser pequeno há diferença ?

O Ser e a existência eis um dilema tipicamente humano. 

Vivemos em um mundo demarcado pela aparência e protuberância de corpos e algumas sofistificações tecnológicas onde perceber e valorizar o simples e o minúsculo é quase impossível.

É comum sentir-se menos importante por não ter a estatura desejada e esperada por muitos e a valorização de atitudes e qualidades imperceptíveis a "olho nu " ficam ofuscadas pela aparência minúscula.

Inicia-se uma luta interna e externa de valorização e conflito , de aceitação e rejeição tudo isso coexistindo nos espaço tênue onde a existência do ser encontra como barreiras e impecilhos a insensibilidade humana.

O minúsculo ao assimilar o conjunto de restrições e rejeições da insenbilidade humana não percebe a sua importância e relevância para si e para os outros seres humanos e não humanos.

Assim vai vivendo o minúsculo invisível e imperceptível submerso em agressões incosncientes e conscientes impostas, excutadas, assimiladas por si e por outros demasiadamente humanos insensíveis.











domingo, 24 de abril de 2011

Filho de Narciso e o Espelho Quebrado



O encontro diário com o espelho, os momentos intermináveis nos salões de beleza, as intervenções cirúrgicas e a utilização de anabolizantes são heranças de Narciso com uma pequena diferença, Narciso se apaixona pela sua aparência e não por modelos padronizados de beleza.

O encanto e o fascínio que as pessoas têm desenvolvido por uma estética de plástico e um “corpo perfeito” tem desenvolvido sérios problemas psico-emocionais e orgânicos, tais como ; depressão, anorexia dentre outros distúrbios alimentares.

Não se trata de negar a importância de cuidar da saúde ou de fazer atividade física regular para sentir-se melhor, a análise que faço é quanto à busca pelo corpo do outro numa espécie de “usurpação antrofágica”, isto é, adquirir, consumir, apropriar-se do corpo de outrem. Visto que é o corpo da modelo x que está na moda ou do modelo y que é aceito, desejado.

Essa visão de mundo entrelaçada por ideologias submersas na indústria estética tem levado a um vázio existencial sem precedentes e tem atingido ferozmente a cultura.

O vázio existencial caracteriza-se por não mais valorizarmos o humano em suas múltiplas dimensões criativas, sensíveis, inteligentes seu caráter dentre outras características.

A cultura tem sido atingida justamente pela submissão a padrões de beleza sem levar em conta o real talento do artista isso pode ser melhor visualizado nas novelas e no teatro brasileiro, onde cada vez mais tem sido invadido  por supostos atores e atrizes vindos das passarelas, Big Brother etc.

Portanto, a humanidade está submersa em uma estética de plástico e encontra-se em conflito existencial devido a uma auto-imagem mal estruturada submissa a padrões de beleza.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A Fragmentação do Conhecimento

O cerebral não deve Subverter o corporal. Tendo em vista que o cerébro está integrado ao corpo, não funcionando, existindo distante desse.

A educação, em especial, acadêmica prioriza, o intelecto e subverte o corpo ao cerébro. Essa despreza os aspectos psico-emocionais e a mobilidade deste corpo.esse modelo educacional tem promovido corpos desarticulados de si mesmo, ou seja, a auto-imagem destes não encontram uma existência concreta em suas próprias vidas. 

O conhecimento , o qual, deveria servir como instrumento de auto- conhecimento e interação social tem sido utilizado para dominar.


Entender a consciência subordinada a mente não aprofunda a nossa visão integral de humano, ao reduzirmos  o todo as partes, o corpo em seus múltiplos  processos orgânicos não pode limitar-se a um deles, o cérebro.

sábado, 9 de abril de 2011

A unidade da Vida

O humano não é só fisíco, pois em momentos onde a fragilidade fisíca- saúde se mostra presente percebemos a importância de algo que transcenda o corpo, no caso, o espírito.

Os acidentes, as doenças de toda ordem, assim como a morte, nos coloca em contato com o não físico, a fé, substância essencial no fortalecimento espiritual, alimento do espírito. Nesses momentos da vida surge uma energia poderosa intitulada Deus.

A existência ou construção da sua existência nos revela a fragilidade da matéria - corpo dissociado dessa energia.

As orações mentalizadas ou verbalizadas,assim como as meditações também são exercícios que nos coloca em contato com o espírito, todavia, não devemos separar o corpo do espírito. Esse é o locus do espírito, uma espécie de roupa sofisticada.

Cabe fazermos algumas perguntas quanto a essa relação matéria e espírito. Será que tudo o que vemos corresponde a essência aparente ou somos teleguiados por padrões que assimilamos em nossa vida ?

A construção de uma visão extremamente presa a uma matéria, ao palpável - concreto nos levou ao longo da história da humanidade a desenvolver o pré-conceito com as questões imateriais, espirituais.

Concebemos um absurdo pensar a reencarnação, a evolução espiritual, colocamos as questões espirituais em último plano em nossa vida. Esse entendimento reducionista nos leva a não compreendermos problemas sociais tais como; a violência e as doenças.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Mãos Terapêuticas

O Caminhar Trágico de um ser suicída, solitário vivendo no abismo de um ego conflitante. 

Um ser  que desde de tempos longínquos não soube lidar com a rejeição.

O cárcere amargurado de um sofrimento alimentado no seio materno.

As confusões ardentes sedentas por uma realização transcendente mescla-se com a intranquilidade afetiva deste ser.

 Precisava do vento no rosto, ansioso por um toque mágico.

Há uma mão terapêutica  que afaga este peito contraído de cícatrizes reprimidas.

Há uma mão querendo curar um corpo submerso em desilusões. Ele entregou-se antes mesmo de conhecer-se.

Há uma mão querendo organizar as perturbações experenciadas por este corpo.

Há uma mão terapêutica querendo devolver uma vida que quase se perdeu em devaneios.