domingo, 18 de setembro de 2011

O tempo



Peço licença ao tempo para escrever essas miseras linhas. Mas o que gostaria mesmo era de lhe pedir desculpas.

Desculpa por minha estupidez intempestiva, pouco contemplativa.

Desculpa por não compreender a dimensão do carinho fraterno e sincero, o qual meus poucos amigos me dedicam.

Desculpa por na minha superficialidade juvenil não conseguir captar suas mensagens.
 Mas desculpa é pouco, o certo mesmo era pedir perdão, palavra forte - impactante que muito bem sintetiza este momento.

Aliás, no momento atemporal e imprevisível ensinado pelo tempo percebi muito de mim no outro e muito do outro em mim e então me perguntei- Quem sou eu? E então descobri que esta resposta estava dentro de mim, mas que só a conseguiria visualizar a partir do momento que melhor aprendesse a me relacionar com o tempo.E eis que me coloquei de joelhos diante dele para então obter a seguinte resposta: Entender o tempo é impossível, ou talvez não esteja ainda preparado, todavia contemplá-lo é fácil, é só observar as maravilhas que ele nos proporciona. Com seus encontros nos encanta - nos seus desencontros nos emociona.

No seu jogo de esconde e acha, uma lição ele nos ensina; devemos cuidar do que está diante de nós, pois ele adora brincar com os encontros e desencontros.
Eita tempo rei! Ensinai-me a compreender a magnitude de um momento! De um instante que não volta, não se repete. 
Espero que o tempo lhes reserve momentos inesquecíveis recheados de afeto e carinho, pois é disso que o cosmo precisa de meiguice e doçura.

Uma homenagem a todos aqueles e aquelas que se consideram meus amigos.

                                                                    

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