quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Fênix e o lobo solitário





Nas profundezas de um ser habita uma fênix
Que ressurge das inseguranças e fragilidades de um ser
Corroído pela covardia de uma vida pouco vivenciada pelo amor.

No interior de uma caverna circula uma Fênix deteriorada pela
Ausência de entusiasmo de um ser fragilizado por não conseguir
Ser ele mesmo na sua essência.

Por um lugar ermo e afastado das metrópoles percorre um lobo solitário
Acostumado a não conviver com seu eu verdadeiro e de tanto fugir
De si mesmo acabou se perdendo, desencontrando-se, virando um 
Prisioneiro do tempo – prisioneiro do desconhecido,
prisioneiro de si mesmo.

Enclausurado – amargurado suplicando as forças cósmicas um alento,
Uma ajuda para cessar a dor que de tanto não sentir-
Intui seu fim – festeja uma vida pouco sentida – pouco sofrida.

Festeja sim ! por sentir-se navegando sem destino – sem rumo .
 Se alegra em saber que jamais voltará a conviver consigo mesmo.

Contrariando as leis naturais e lógicas da vida assim vivem a
 Fênix e o lobo solitário .




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